Importância das certificações em um cenário de sustentabilidade e greenwashing
Não é nenhuma novidade a importância do setor têxtil tanto para a sociedade quanto para a economia mundial. Apenas em 2022, a produção nacional de vestuário foi de R$ 150,3 bilhões (Abit). Além da crescente demanda por produtos têxteis, nota-se o crescimento de uma importante tendência entre os consumidores: o interesse por produtos que demonstrem um impacto positivo no meio ambiente e perante a sociedade.
Esse perfil mais exigente busca não somente produtos com o melhor custo-benefício, mas também informações sobre o cenário que está por trás dos produtos adquiridos. Programas de diversidade e de inclusão promovidos pelas marcas e, principalmente, as questões de responsabilidade Social e Ambiental que estão por trás do processo produtivo das empresas são consideradas pelos consumidores.
Em 2020, uma pesquisa elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que os brasileiros estão dispostos a pagar mais por um produto feito de forma correta, social e ambientalmente falando. Além disso, 62% dos brasileiros já desistiram de marcas que estavam por trás de ações de desrespeito aos animais e aos direitos trabalhistas. Sendo assim, em um mercado altamente competitivo, é de extrema importância as empresas trabalharem com responsabilidade socioambiental e poderem demonstrar isso de forma confiável, tanto para o público externo como interno, evitando assim o chamado “greenwashing”.
O termo “greenwashing” é usado quando uma empresa passa uma falsa imagem de
sustentabilidade (EXAME, 2023), divulgando dados falsos ou informações sem nenhum embasamento. Porém, esta prática pode destruir a reputação que a empresa levou anos para construir. Neste contexto, as certificações aparecem como uma ferramenta de validação para consumidores e stakeholders, pois legitimam dados e informações de produtos e processos produtivos.
A Control Union Certificates (CUC) atua com auditorias de 3ª parte, uma forma de garantir que as operações de cada empresa sejam conduzidas em conformidade com o padrão definido. Atualmente, o foco do setor têxtil está na certificação de produtor têxteis sustentáveis que são produzidos com matéria-prima orgânica ou reciclada. A norma Recycled Claim Standard (RCS) foca na rastreabilidade da cadeia produtiva para matérias-primas recicladas. Já a norma Global Recycled Standard (GRS), além da rastreabilidade da cadeia de custódia, abrange requisitos ambientais, sociais e de restrições químicas. Esta norma também se aplica a matérias- primas recicladas e, normalmente, é escolhida por empresas que buscam se certificarem de maneira mais abrangente e minuciosa.
A CUC também oferece certificações para produtos de origem orgânica. A norma Organic Content Standard (OCS) garante a verificação da cadeia de custódia e a presença da matéria prima de origem orgânica na composição de um produto acabado. Já a norma Global Organic Textile Standard (GOTS) garante não apenas a verificação da cadeia de custódia e a origem da matéria-prima, mas também contempla requisitos ambientais, sociais e químicos. Por fim, a norma RegenagriCS garante a verificação da cadeia de custódia e a rastreabilidade do material que foi produzido em uma fazenda certificada Regenagri, com práticas focadas na agricultura regenerativa desde a 1ª etapa de beneficiamento até o produto acabado.
As certificações reduzem diversos impactos negativos da cadeia de produção e impulsionam a inovação, além de serem ferramentas de fomento à exportação de produtos pelo fato de atuarem como um pré-requisito para as vendas ao exterior. A certificação nas normas GRS, RCS, OCS, GOTS e/ou RegenagriCS funciona, portanto, como uma garantia para consumidores e stakeholders, promovendo mais segurança em suas tomadas de decisão.
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Palestra: Certificações – Sustentabilidade e Rastreabilidade para o Setor Têxtil – 24/08 às 18:40.